eu estou
há mais de um ano ensaiando para escrever este post aqui. é um assunto que, pra
mim, não é nenhum pouco difícil (sou muito bem resolvido quanto a isto); o que o
torna difícil é que, infelizmente, estou sob a impressão que muita gente quer
entender o que tenho pra dizer a respeito deste assunto de maneira errônea. por
isso o escrevo debaixo de muita oração.
tenho
consciência total de que as pessoas que acompanham meus textos neste blog ou até
mesmo minha música e/ou ministério vêm dos mais variados backgrounds sociais,
culturais e religiosos. enquanto você estiver lendo isto, por favor, tenha
consciência disto também. ;)
quer
queira ou não, este texto dialoga com pelo menos 3 outros textos que eu já
publiquei aqui. talvez vocês o devessem ler novamente, apenas pra minimizar
potenciais problemas. são estes aqui: "sal
e luz"; "iguais"
e "minha
história… até aqui… (e ela continua)". [claro que quase ninguém vai fazer
isto, rs., mas eu estou indicando, rsrsrs…!]
tenho, de
uns 2 anos para cá, recebido perguntas quase semanais a respeito da minha
denominação. o que é estranho, nisto tudo, são duas coisas: a) o fato de
praticamente "todos" (que o queiram saber) já saberem a que denominação
pertenço; e b) a maneira de me perguntarem ser quase idêntica, a dizer, assim:
"você saiu da igreja? estão falando aqui na minha cidade que você saiu da
igreja…"
respira
fundo… vamos lá.
primeiramente precisamos definir alguns
termos.
uma
denominação, confissão ou seita no sentido cristão do
termo, é uma organização religiosa que funciona com um nome, uma estrutura e
(ou) uma doutrina comuns.
igreja é uma palavra de origem grega
escolhida pelos autores da septuaginta (a tradução
grega da Bíblia Hebraica)
para traduzir o termo hebraico q(e)hal Yahveh, usado entre os judeus para designar a assembleia
geral do "povo do deserto", reunida ao apelo de moisés. […] no contexto
bíblico, o termo igreja pode designar reunião de pessoas, sem estar
necessariamente associado a uma edificação ou a uma doutrina específica.
etimologicamente a palavra grega ekklesia é composta de dois radicais
gregos: ek que significa para fora e klesia que significa
chamados.
[estas
definições foram extraídas da wikipédia; sei que wikipédia não possui nenhuma
autoridade acadêmica, mas este não é um texto acadêmcio,
rs.]
resumindo
e reiterando: religião é um conjunto/sistema de crenças com o objetivo de
explicar o sentido da vida; denominação é uma organização religiosa com
nome, estrutura e/ou doutrina comuns e igreja são PESSOAS, no caso
original, a assembléia geral do "povo no
deserto".
muitos de
vocês sabem que eu cresci na alemanha (morei lá de 1985-1994) e que até vir
morar no brasil eu não sabia o que era uma escola cristã e nem o que é um país
cristão… porque muito embora o pensamento cristão esteja presente nos
fundamentos que regem o governo alemão, é um país com mais ateus ou agnósticos
professos do que cristãos professos (hoje com a imigração o islã é a fé que mais
cresce por lá).
dois
episódios da minha infância:
a) quando
eu estava na 5a série –na aula de religião (notem!)– o professor organizou um
debate entre criacionistas e evolucionistas. de maneira muito rudimentar,
criacionista é aquele que crê que o mundo foi criado (não importa quando e como)
e evolucionista é aquele que crê que o universo, como existe hoje, é fruto do
acaso [não sou ignorante ao fato de que as coisas não são tão simples assim, mas
na 5a série na alemanha, esta era a "nossa" definição]. a sala INTEIRA estava no
"time" dos evolucionistas. um colega meu me perguntou se o fato dele estar no
"time" dos evolucionistas significava que ele não acreditava em D-S. eu respondi
que sim; crer em D-S é crer que Ele criou o mundo/universo. por esta resposta,
ele foi a única pessoa que se juntou a mim no "time" dos criacionistas. ele era
católico (filho de irlandês). e pra mim,
ele era meu irmão. se em uma sala de 30 crianças só tem você e mais um
que sequer crêem que D-S existe, acredita em mim: ele é seu irmão! porque não
importam as diferenças em sua maneira de crer ou de viver sua fé; pelo menos no
nível mais básico/essencial (e mais importante) vocês
concordam.
b) na 8a
série entrou um menino novo na sala. ele era o único que não sabia que eu era
cristão professo. quando ele descobriu, ele ficou escandalizado! me perguntou:
"mas você realmente crê em D-S?!" eu respondi: "sim. creio." seu comentário foi:
"puxa vida… sempre tive você por um ser racional/inteligente." (eu tirava notas
boas.) eu respondi: "mas uma coisa exclui a outra?"
evidentemente são apenas dois de muitos exemplos que eu
poderia citar. mas este foi o ambiente em
que cresci. e é claro que isto me marcou.
muita
gente me pergunta como eu faço para conviver com tantas pessoas diferentes, de
denominações e até religiões diferentes, cantar em tantos lugares diferentes,
com hábitos e costumes tão diferentes… alguns criticam isto em mim. outros
consideram isto uma virtude. fato é que se eu, para poder ter comunhão com
alguém, tiver que concordar em TUDO com ele, eu seria obrigado a abrir uma
igreja só para mim e, provavelmente, nem meus amigos, nem minha família, nem
minha esposa fariam parte desta religião/igreja/denominação. vou repetir:
NINGUÉM concorda EM TUDO com NINGUÉM. e
NINGUÉM discorda EM TUDO de NINGUÉM.
estamos –TODOS– constantemente convivendo com pessoas com as quais concordamos e
discordamos, ao mesmo tempo.
uma das
razões que tenho para pertencer à igreja adventista do sétimo dia (iasd) é por
causa de algo chamado conferência geral. pra quem não sabe, a assembléia geral
da conferência geral acontece de 5 em 5 anos e reune a cúpula (eleita quinquenal e quadrienalmente) de todas
as sedes administrativas da iasd dos mais de 200 países em que ela está presente
além de uma BOA representação de membros leigos. o objetivo é discutir, sim, as diretrizes
administrativas da organização, mas, também –e teoricamente principalmente!–
discutir teologia/doutrinas.
aqui
preciso fazer um parênteses: pra muita gente as palavras "teologia" e
"doutrinas" são considerados e tratados como
dois palavrões. pelo Amor de D-S, gente! é ÓBVIO que
NINGUÉM de igreja nenhuma acha que doutrina ou teologia ALGUMA salva alguém
(embora às vezes possam agir como se
achassem, rs.). o que salva é o sacrifício voluntário do santo Cordeiro de D-S
em favor de todo aquele que O aceitar e o resultante relacionamento pessoal
–absolutamente transformador– que você construir com Ele. isto está claro? teologia ALGUMA salva e teologia ALGUMA transforma vidas. não há salvação porque você crê "da maneira
correta". conhecimento bíblico –por mais profundo que seja– não salva
ninguém.
o
problema é que a teologia, quando mal feita, pode deturpar a sua visão de D-S e
atrapalhar seu relacionamento com Ele. querem um exemplo bíblico? quem armou a
condenação de Jesus não foram, como alguns pensam, os fariseus; foram os
saduceus (caifás, anás, etc.). e por quê? com a demora de aproximadamente 4.000
anos desde a promessa do Messias (a adão) os saduceus acharam que tinham de
encontrar alguma explicação ou subterfúgio para explicar porque o Messias ainda
não havia vindo; e a conclusão teológica a que chegaram era que Ele não viria em
carne. então quando Jesus, o Messias, veio em carne e osso, filho de maria, eles
não tinham condições teológicas de O aceitar. sua teologia não lhes permitia
isto. e como o povo estava crendo que aquele era, de fato, o Messias, e isto não podia
ser verdade de acordo com sua teologia, chegaram à conclusão que
era "melhor que um morresse pelo povo e que não perecesse
toda a nação." (joão 11:50)
fatalmente sua base teológica (ou a
falta dela) vão influenciar a maneira com que você lê certos textos e isto vai
influenciar a imagem que você tem de D-S. e como o objetivo do cristão é
refletir a imagem de D-S (ser Seu rosto na terra) é importante, sim, a cada dia
reavaliar como é que você enxerga D-S e redifinir, pra você, mesmo, quem é D-S.
e se sua maneira de enxergar e compreendê-lo não evoluem com o tempo, isto é uma
evidência muito forte que você está em apuros, rs…
tenho plena noção de quão pouco popular
é esta maneira de pensar. o que nós seres humanos queremos é nos agarrar com
toda a nossa força a coisas palpáveis, sem jamais abrir mão de nada.
biologicamente o que não muda está morto. ouso dizer que espiritualmente o mesmo
princípio se aplica. a exceção para isto é D-S. somente Ele não muda. mas Ele
não muda porque Ele já é completo. nós somos incompletos. nossa compreensão e
visão é incompleta. por isto precisamos mudar constantemente.
aí você pode vir dizer que os princípios
bíblicos são eternos. e são, mesmo. sua aplicação, no entanto, muda de cultura
pra cultura, de sociedade para sociedade, de época para época. querem
exemplos?
certa vez um missionário americano, ao
chegar para pregar numa tribo africana se escandalizou ao ver que todas as
mulheres casadas/mães estavam com um dos seios descoberto. embuído de seu zelo
pela "decência cristã" ele pediu para que cobrissem toda a parte de cima do
corpo. foi uma melhor que lhe explicou que, em sua cultura, apenas as
prostitutas cobriam os 2 seios e que jamais as mulheres "de família" fossem
querer ser indecentes a este ponto. moral: o princípio da decência e da moral é
eterno. mas o que é considerado decente e indecente muda de cultura pra
cultura.
outro exemplo (apelando menos, agora,
rs.!): não faz muito tempo que mulher com cabelo curto era considerada vulgar.
interessante é que se você fizer uma pesquisa entre homens brasileiros, a
maioria vai dizer que acha cabelo comprido mais sexy. note aqui novamente que
não está em questão se uma mulher deve ou não ser vulgar. mas garanto que todos
que visitam este blog já conheceram mulheres decentes com cabelos longos e com
cabelos curtos. e já devem ter conhecido também mulheres vulgares com cabelos
longos e com cabelos curtos. o princípio não é o cabelo e, sim, novamente, a
decência.
ainda no quesito cabelo: homem com
cabelo comprido era tido como rebelde. nota que o problema, mais uma vez, não é
o cabelo comprido e nem o cabelo curto, mas, sim, a rebeldia. ou o que dizer da
barba?! num país como o brasil usar barba era sinônimo de ser da esquerda, o que
era interpretado como rebeldia, também. hoje a "esquerda" está no poder e a
barba deixou de ser um problema na maioria dos lugares…
precisa de mais exemplos, gente? a lista
é interminável.
por
via de regra, em comunidades tradicionais ou tradicionalistas, tudo o que é
moderno, de vanguarda ou simplesmente "diferente" é tido como menos espiritual.
aí quando deixa de ser "diferente", porque a sociedade acompanhou o processo,
deixa de causar estranhamento e passa a ser aceito como conduta.
voltando à questão da teologia.
infelizmente a maneira mais comum de se fazer teologia hoje em dia é a em que
cada ponto de fé/doutrina é um pequeno tijolinho, que se relaciona e depende de
outro tijolinho. e de tijolinho em tijolinho se constrói o "muro da fé". este
muro normalmente tem como objetivo definir quem está "dentro" e quem está
"fora". e há muitos que se consideram protegidos por este muro. a raiz disto é a
necessidade do ser humano se sentir especial baseado no seu próprio
comportamento, no que ele, mesmo, faz (como sendo o contrário do que é bíblico,
que é a gente se sentir especial baseado no que Ele fez e faz por nós). "porque
eu faço ou deixo de fazer tal coisa ou porque eu creio ou não creio desta ou
daquela maneira, eu sou especial." outro problema deste sistema é que pra você
mudar qualquer tijolinho o muro inteiro cai. porque uma coisa depende da outra.
ou pelo menos foi assim que ele foi construido. e este ainda não é o maior
problema: pra você construir um sistema fechado, assim, você está partindo da
premissa que você já tem todos os tijolinhos, que você ou seu grupo de pessoas
já sabem TUDO. ou seja: a premissa do seu muro de fé é uma mentira. ninguém,
nenhum grupo de pessoas nunca soube, não sabe e jamais saberá tudo. diga-se de
passagem: nem na Eternidade a gente vai saber e/ou compreender tudo. e querer
saber/compreender tudo é o que gerou toda a problemática do pecado na terra por
principiar!
eu pertenço a uma denominação que parte
do pressuposto que a gente NÃO sabe tudo. e em seu estatuto define que devemos
continuar buscando, individualmente e como igreja, a conhecer mais da Bíblia e
mais de D-S, numa busca eterna de descobrir novas coisas e de redefinir aquilo
em que cremos. só que também é uma igreja tradicional. e, como disse antes, as
comunidades tradicionais têm dificuldade em absorver/aceitar tudo o que é "novo"
ou "diferente". compreendo esta tensão. e convivo com ela diariamente. porque
como a gente não sabe tudo, isto me dá a liberdade de não concordar com tudo, de
ter meus questionamentos e minhas opiniões pessoais, de ter a minha busca
individual dentro do coletivo.
fico muito triste quando vejo pessoas
–de qualquer denominação– agindo como se fossem donos da Verdade. até porque a
Verdade é uma pessoa. e Ele é quem é o dono de tudo.
fico muito triste quando vejo pessoas
–de qualquer denominação– querendo defender a D-S ou até mesmo a menina
de Seus olhos (a igreja) a ferro e fogo, com unhas e dentes, com aquela "santa
indignação" (que de "santa não tem nem o nome). será que estas pessoas não
percebem que Jesus é o nosso advogado e não vice-versa? que Ele não é réu de
nada e que a última coisa que Ele quer e precisa é de nossos argumentos pífios!
defesa de fé?! fé não se defende… se vive! fé, quando vivida, não precisa de
defesa alguma!
fico muito triste quando vejo pessoas
–de qualquer denominação– que oprimem umas às outras em nome do D-S cujo maior
objetivo é libertar os oprimidos de seus opressores. e quando D-S vier defender
os oprimidos de você ou de mim, não vai adiantar dizer que a gente fez isso por
Ele, porque sua resposta será "não vos conheço". porque se você oprime em nome
de D-S, você não conhece Ele. se não, não oprimiria. simples assim. e pode
trocar a palavra "oprimir" por "excluir", "diminuir", "descartar" ou qualquer
outra… você sabe do que eu estou falando. você e eu já fizemos isto mais vezes
do que gostaríamos de admitir.
fico muito triste quando vejo pessoas
–de qualquer denominação– discutindo comportamento como se estivessem discutindo
teologia, ou até mesmo princípios! admita! você e eu já descartamos alguém
porque pensava diferentemente da gente, se vestia de um jeito diferente, falava
outra linguagem diferente da nossa… e a gente até tentou argumentar que a
diferença entre ele e a gente era teológica ou espiritual (quanta ousadia,
julgar a espiritualidade de outra pessoa, meu D-S, nos perdoa!), mas no fundo
era o famoso "bullying religioso", mesmo. opressão em nome de
D-S.
fico muito triste quando vejo pessoas
–de qualquer denominação– xingando umas às outras (falam palavrão, mesmo!)
porque acham que o outro não sabe ler a Bíblia, recorrendo ao argumento mais
fajuto possível, que é o senso comum.
mas o que mais me entristece é quando
pessoas que se dizem de uma denominação pedem –e até exigem!– pra outra pessoa
da mesma denominação "sair da igreja" porque esta pessoa não se quer conformar
com um ponto que não se refere nem a um princípio, nem a uma doutrina, mas diz
respeito apenas a um costume que em outros lugares do mundo é totalmente aceito
por esta mesma denominação. a função do cristão é convidar pra entrar e não
pedir pra sair da igreja! às vezes tem gente que acha que pra fazer parte de uma
igreja você tem que passar pelo treinamento retratado no filme "tropa de elite".
você tortura uma pessoa desumanamente. se ele sair, é porque era fraca e não
merecia fazer parte do grupo seleto. se ela continuar, é porque ela realmente é
forte o suficiente e foi bom ter torturado ela, pra fortalecê-la. meu D-S! que
lógica é essa?! onde que isto está na Palavra de D-S?!
a verdade é que a sociedade como um todo
(isto não é exclusividade dos religiosos) perdeu a capacidade de ouvir.
constantemente nos sentimos atacados e sentimos que nosso direito está sendo
torcido e, pra evitar isto, torcemos o direito dos outros. somos aquele namorado
tão paranóico com medo de ser traído que trai primeiro. temos tanto medo de ser
perseguidos, que perseguimos. temos tanto medo da opressão que
oprimimos.
in necessariis unitas
in dubiis libertas
in omnibus caritas
no necessário (essencial):
unidade
no duvidoso (não
essencial): liberdade
em
tudo: caridade (Amor)
você pode discordar até das primeiras
duas frases. mas se você não crê que em TODAS AS COISAS você deve ter e
demonstrar Amor, você deve ter uma Bíblia diferente da minha, você deve adorar a
um deus diferente do meu. e Amor significa respeito. e respeito significa
tolerância.
afinal, o Amor tudo sofre. tudo crê.
tudo espera. e tudo suporta. ou seja: o Amor crê que há bondade em todos. o Amor
espera quanto for necessário até que esta bondade se manifeste. o Amor suporta
as diferenças e "o diferente".
que esta seja a razão pela qual eu, você
e todos nós tenhamos a capacidade de convivermos uns com os outros, mesmo com as
diferenças. eu quero ser assim. cada dia mais. e você?
ps.: querem me chamar de universalista? não
sou, MESMO. não acho que D-S vai salvar a todos. mas tenho certeza que é mais
fácil pra Ele salvar alguém que está totalmente "perdido no mundo" do que alguém
que se julga superior aos que estão "perdidos no mundo". e tenho a forte
impressão que nossos critérios de quem será e quem não será salvo estão
totalmente por fora. até porque a gente nem deveria ter critérios a este
respeito, porque enquanto podemos julgar atos e palavras, jamais poderemos, na
nossa condição atual, julgar pessoas, quem dirá sua
salvação!
pps.:
IMPORTANTE: muito obirgado por todos os comentários de apoio. D-S somente sabe o
quanto isto me anima. mas é muito importante esclarecer que doutrinas
e costumes NÃO são a mesma coisa. doutrinas são fundamentadas na
teologia enquanto os costumes são a aplicação (influenciada pela cultura do
local e da época) dos princípios teologicamente compreendidas e resumidas em sua
doutrina. isto aqui é MUITO IMPORTANTE! quando falo que posso e devo questionar
doutrinas, nem estou falando dos costumes! estou falando de reflexões
teológicas, mesmo, que têm como finalidade meu crescimento espiritual. a questão
dos costumes eu sequer discuto. porque não vale a pena. o que lamento é que
ninguém discute teologia ou doutrinas. as pessoas de maneira geral, apenas
discutem costumes, que é algo que eu considero infinitamente inferior e menos
importante. oxalá brigássemos e discutíssimos por causa de doutrinas ou
teologia. nossas maiores discussões ficam no plano mais raso possível, que é dos
costumes.
FONTE: